Jesus é um Espírito Puro?


Objetivo:
O nosso objetivo para a realização deste estudo não é determinar se Jesus é ou não é um Espírito Puro, pois isso não elevará se for um Espírito Puro ou nem lhe diminuirá se não for.
Desejamos identificar nas Obras Espíritas fatos e relações que possam fornecer conteúdo para iniciarmos a primeira pesquisa, e com o tempo ir evoluindo a mesma.
Em momento algum concluiremos ou chegaremos a algum verídico, pois, há muito material para estudar que cedo ou tarde pode mudar a nossa opinião, dessa forma, não podemos concluir, mas trabalhar com as evidências e fatos dispostos na História, na Ciência e no Espiritismo.
A Moral do Cristo já denota a sua Superioridade e, valida conclusivamente seus Ensinamentos, sem a necessidade de discutir a que ordem ou classe pertence Jesus.
Assim sendo, o que é válido aqui em nosso estudo não é determinar a “Pureza” é apresentar aos estudantes e leitores que o Espiritismo possui muitas peças que necessitam de interessados para estudar, encontrar as peças faltantes e encaixar para finalizar o quebra-cabeça.
Que esse estudo nos apresentará as primeiras peças para montar esse quebra-cabeça.
Estudo:
Nosso modelo e guia mais perfeito que o Criador enviou à Terra é o Espírito excelso do Mestre Jesus, que é o Governador do planeta Terra e responsável pela Evolução de todos os seres que habitam o nosso mundo atualmente.
Embora tenhamos sabido até o momento, segundo a literatura espírita, que o Divino Mestre encarnou na Terra apenas uma vez e trouxe para os habitantes da Terra muitos ensinamentos morais e o despertar de virtudes evangélicas para o nosso Ser.
Jesus é o Cristo da Terra, mas existem outros Cristos para cada planeta do nosso Sistema Solar, assim como deve haver para os planetas de outros Sistemas Solares.
“Espíritos abnegados e esclarecidos falam-nos de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual é Jesus um dos membros divinos. Reunir-se-á, de novo, a sociedade celeste, pela terceira vez, na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa Humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo”. Entrevista concedida por Chico Xavier a Geraldo Lemos Neto, publicada no Jornal Folha Espírita, nº 439 de maio de 2011.
Dito isso, as obras de Allan Kardec evidencia que Jesus é um Espírito Superior, pois, segundo a escala espírita explicada por Allan Kardec sob a orientação dos Espíritos amigos, a Ordem dos Espíritos Puros possui características e atributos que o nosso Cristo não tinha quando veio a Terra, dentre elas cito a mais evidente que é a impossibilidade da Reencarnação.
Os Espíritos Puros ou Divinos não podem mais reencarnar em corpos físicos na Terra, pois não possuem mais nenhum vínculo a matéria grosseira, desta forma, não há condições e nem possibilidade de reencarnar.
“Quando, por exceção, encarnam sobre a Terra, é para cumprirem missão de progresso, oferecendo-nos o modelo de perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.” - O Livro dos Espíritos - Questão 111
Resta-nos então, classificar temporariamente, Jesus como pertencente a classe dos Espíritos Superiores, pertencentes à segunda ordem da escala espírita mencionada na primeira obra do Pentateuco Espírita: “O Livro dos Espíritos”.
E isso não é apenas uma possibilidade, mas sim, uma afirmação contida nas obras básicas do Espiritismo, porém, antes de abordarmos e expor essa afirmativa, nos restaria uma dúvida: Jesus após dois mil anos não poderia ter evoluído para Espírito Puro, nesse intervalo de tempo? A sua encarnação há dois mil anos não seria a “prova final” para que Ele se tornasse um Espírito Puro? Veremos a resposta a este questionamento na conclusão deste estudo.
Jesus afirma no Evangelho canônico de João a seguinte elucidação:
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.” - João 8:58
Dessa forma, verificamos que Abraão viveu na Terra, mais ou menos 2.000 anos antes de Cristo, porém, verificamos que o Mestre Jesus diz que já existia antes mesmo de Abraão, isso significa que, antes mesmo que o Espírito de Abraão fosse Criador por Deus, Jesus já tinha sido criado.
Jesus, junto de sua equipe de construtores e engenheiros construíram a Terra há mais ou menos 4,5 bilhões de anos. Podemos presumir, segundo a ciência da Terra, que foi dedicado muito tempo, em anos terrestres, para que o nosso mundo tivesse condições de conceder a existência de vida humana na Terra.
Partindo desse ponto, a vida humana tem mais ou menos 20 mil, desde o seu princípio, pois a vida humana primitiva na Terra já existia antes mesmo dos primeiros exilados do Sistema de Capela chegaram aqui.
Pois aqui, segundo Emmanuel em sua obra “A Caminho da Luz”, já existiam Espíritos de outros orbes encarnados na Terra que fundaram civilizações como os Chineses, os Atlantes, os Lemurianos, entre outros.
Nota-se, então, que nossa jornada evolutiva é muito pequena se comparado com a Eternidade, e não podemos prever em dados mais ou menos precisos quanto tempo em média o Espírito partindo da sua criação, simples e ignorante, demora para chegar até a nossa atual condição, mas sabemos que é muito tempo.
Se presumirmos que quando fomos criados por Deus e comparar naquele momento da nossa Criação, com a evolução do Cristo, presumindo segundo o nosso entendimento das palavras contidas no Evangelho Canônico João 8:58, que Ele já era, ou seja, no mínimo estava na nossa condição evolutiva atual, entenderemos que no mínimo Jesus tem o dobro de nossa idade evolutiva.
Com isso poderemos entender que o Mestre Jesus é um Espírito muito mais antigo que nós, e que nós vamos demorar muito para chegar onde Ele está hoje, agora se vamos chegar mais rápido ou levar mais tempo, isso depende de nossa Vontade e do nosso Querer.
Na primeira obra da Codificação Espírita, Allan Kardec faz uma série de questionamentos aos Espíritos, porém, como já mencionamos, a Escala Espírita nos concede uma classificação mais simples, mas não completa.
“Pode-se, pois, formar maior ou menor número de classes, segundo o ponto de vista sobre o qual se considera a questão…”
Só um adendo rápido, cada Espírito indagado forneceu ao Codificador informações e dados sobre a diversidade de Espíritos e foi Allan Kardec quem classificou e organizou a Escala Espírita baseada nas informações dos Espíritos e nas suas experiências durante a evocações dos Espíritos.
Analisando as características dos Espíritos Superiores podemos perceber, que estes Espíritos podem reencarnar, porém apenas em missão de progresso nos servindo de modelo de perfeição. Observemos as características:
“Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade...”
Os Espíritos Superiores reúnem em seu Espírito as principais características das três classes anteriores que são: Espíritos Benevolentes, Espíritos Sábios e Espíritos de Sabedoria.
Nos Espíritos Benevolentes predominam neles as seguintes características:
“Sua qualidade dominante é a bondade. Alegram-se em prestar serviço aos homens e protegê-los, mas seu saber é limitado. Seu progresso é mais efetivo no sentido moral do que no sentido intelectual.”
Destacamos nas características desses Espíritos: a bondade, que é a mesma citada nos Espíritos Superiores. Vamos para a próxima classe, os Espíritos Sábios:
“São os que se distinguem, principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais que com as questões científicas, para as quais têm mais aptidão. Não consideram a Ciência senão do ponto de vista de sua utilidade, e não a misturam com nenhuma das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.”
Podemos perceber que esta categoria de Espíritos Sábios se preocupam com as questões sob a ótica da Ciência, muito mais do que as questões Morais. Os Espíritos Superiores também possuem essa característica.
Agora vamos para a próxima classe da segunda ordem de evolução, os Espíritos de Sabedoria:
“Caracterizam-se pelas qualidades morais da natureza mais elevada. Sem possuírem conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes possibilita um julgamento sadio sobre os homens e as coisas.”
Os Espíritos que estão nesse estágio de progresso possuem qualidades morais e sabedoria intelectual sobre as coisas do Universo e da Justiça. E aqui vemos uma das principais características do Cristo, quando encarnado na Terra, ao ver as questões do mundo, fazendo um julgamento totalmente racional e sem concepção das paixões Humanas.
Por fim, vamos continuar analisando mais características dos Espíritos Superiores:
“...Sua linguagem, que não revela senão benevolência, é constantemente digna, elevada e, frequentemente, sublime...”
Analisamos que a linguagem utilizada pelo Mestre Jesus nos seus ensinamentos e nas suas vivências são sempre benevolentes, elevadas, sublimes, buscando despertar nos Homens virtudes e valores Humanos, menos apaixonadas e particularizadas.
O Cristo sempre se preocupava em aplicar aos seus ensinamentos uma linguagem apropriada e de fácil compreensão para todas as culturas existentes na região, bem como idiomas, dialetos, tradições religiosas e culturais, expressões comuns de cada região, atividades e trabalhos mais comuns nas regiões que passava…
Sempre que Ele ensinava suas palavras ecoavam nos corações dos Homens, menos nos mais rudes, que não suportavam as Verdades sendo reveladas com a finalidade de meditarem. Continuemos.
“Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros para nos darem noções mais justas sobre as coisas do mundo incorpóreo, nos limites do que é permitido aos homens conhecerem.”
Entre todos os Espíritos que se comunicam, nesse intercâmbio de comunicações mediúnicas, essa classe de Espíritos sempre trazem a Sabedoria e os Conhecimentos Superiores, de alta elevação moral e intelectual, mas que se limitam a nos explicar conforme o nosso grau de instrução e evolução.
Veremos mais à frente em nosso estudo quem são os Espíritos que se comunicam com Allan Kardec e qual é a ordem e classe que Eles pertencem, isso está mencionado na obra “O Livro dos Espíritos”. Prossigamos!
“Comunicam-se voluntariamente com aqueles que procuram a verdade de boa fé e que têm a alma desligada dos laços terrenos para compreendê-la. Distanciam- se daqueles que se animam só de curiosidade ou que a influência da matéria afasta da prática do bem.”
Aqui está um ponto que normalmente gera muita polêmica, principalmente no meio da Mediunidade Espírita e não Espírita, pois, há muitas obras, vivências e exposições mediúnicas que afirmam a presença e tutela de Espíritos dessa magnitude.
Embora, não queiramos causar nenhum desconforto ou gerar polêmicas, devemos tomar muito cuidado com esse tipos de mensagens ou exposições, cujo a suposta mentoria seja de Espíritos de esferas muito superiores, e Allan Kardec comenta sobre isso na segunda obra, “O Livro dos Médiuns” e nós também vamos comentar mais para frente nesse estudo.
Espíritos Superiores só se comunicam com Médiuns que possuem características morais adequadas e com propostas elevadas, que buscam a verdade acima de tudo, não se preocupam com pomposidades, fama, glória ou holofotes sobre suas cabeças.
Estes mesmos Espíritos de grande elevação afastam-se e não procuram entrar em contato com Médiuns que não possuam interesses verdadeiros, que tem por finalidade ilícitas ou para uso da paixões inferiores como a vaidade, o orgulho, a ambição, o egoísmo, o egocentrismo, ou paixões semelhantes como a mentira, a idolatria, ganhos materiais …
Buscam aqueles que têm boa-fé e procuram missões mais sublimes e condizentes com a Verdade e a Sabedoria do Criador, estes Espíritos sublimes não procuram este tipos de Médiuns, por não conseguirem afinidade moral e intelectual e tampouco sintonia vibratória.
Reforçamos essa instrução de que essa categoria de Espírito se interessam apenas por Espíritos com valores e virtudes ilibadas, portanto, encontramos no Prolegômenos da primeira obra de Kardec o seguinte:
“Lembra-te de que os bons Espíritos não assistem senão aqueles que servem a Deus com humildade e desinteresse, e repudiam a qualquer que procure, no caminho do céu, um degrau para as coisas da Terra. Eles se distanciam do orgulhoso e do ambicioso. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira entre o homem e Deus; é um véu atirado sobre as claridades celestes, e Deus não pode se servir do cego para fazer compreender à luz."
Continuemos a nossa observação, voltando ao último parágrafo das características dos Espíritos Superiores:
“Quando, por exceção, encarnam sobre a Terra, é para cumprirem missão de progresso, oferecendo-nos o modelo de perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.”
Aqui entramos no mérito da questão, pois Eles reencarnam na Terra e em outros mundos apenas em ocasiões necessárias para o adiantamento e o progresso da Humanidade oferecendo aos habitantes o modelo de perfeição.
São Espíritos Missionários que visam trabalhar com o progresso da Humanidade, nessa categoria, podemos dizer que há muitos Espíritos com essas características que reencarnaram na Terra.
Sabemos que Jesus é o maior entre todos, pois está escrito na Codificação Espírita, na primeira obra do Pentateuco, na resposta e na nota de Allan Kardec.
“Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo?
– Vede Jesus.”
Segue agora o estudo da nota de Allan Kardec referente a resposta oferecida pelos Espíritos.
“Jesus é para o homem o modelo da perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra...”
O trecho que destacamos acima praticamente foi retirada das características definidas para os Espíritos Superiores, vamos comparar:
“Espíritos Superiores: Quando, por exceção, encarnam sobre a Terra, é para cumprirem missão de progresso, oferecendo-nos o modelo de perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.”
“Nota de Kardec: Jesus é para o homem o modelo da perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra...”
Aqui, podemos perceber, que Allan Kardec está retratando Jesus com as características de um Espírito Superior, definindo características apropriadas dessa classe.
“Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão da sua lei, porque ele estava animado de espírito divino e foi o ser mais puro que apareceu sobre a Terra.”
Do trecho acima, destacamos em negrito a afirmativa do Codificador de que Jesus é o Espírito mais elevado entre os Espíritos Missionários que já passaram na Terra, se você ainda não está convencido disso, passemos para o próximo trecho, onde a evidência é mais clara.
“Se alguns daqueles que pretenderam instruir o homem na lei de Deus, algumas vezes a extraviaram por meio de falsos princípios, foi por se deixarem dominar, eles mesmos, por sentimentos muito terrestres e por terem confundido as leis que regem as condições da vida da alma com aquelas que regem a vida do corpo. Vários deram como leis divinas o que não eram senão leis humanas, criadas para servir às paixões e dominar os homens.”
Se estudarmos a vida de cada um destes Espíritos e a de Jesus veremos que Jesus é o modelo mais perfeito que veio na Terra, pois desde criança possuía uma conduta moral digna e imaculada, em momento algum, de sua existência encarnatória, teve uma queda para as paixões do mundo ou fraqueza moral, conservando-se sempre a disposição da vibrações mais elevadas.
Só na resposta e na nota de Allan Kardec poderíamos parar o nosso estudo por aqui, mas vamos mais longe, buscar mais fatos para o nosso singelo estudo. Ainda na mesma obra “O Livro dos Espíritos” se voltarmos lá no início, mais precisamente em Prolegômenos, veremos o seguinte trecho:
“São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.”
Esses são alguns dos Espíritos que ajudaram Allan Kardec na coordenação, estudo e organização das obras da Codificação, mas quem são esses Espíritos e que ordem eles pertencem, quais são os atributos morais deles? A resposta pode ser encontrada no frontispício da primeira obra, vejamos:
“O LIVRO DOS ESPÍRITOS - CONTENDO OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o futuro da Humanidade segundo o ensinamento dado pelos Espíritos superiores com a ajuda de diversos médiuns.”
Pronto, chegamos no ponto conclusivo de nosso estudo, a obra “O Livro dos Espíritos”, assim como as outras obras organizadas por Allan Kardec foram realizadas por Espíritos comunicantes da ordem de Espíritos Superiores:
“São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.”
Aí você me pergunta, porque Jesus não é mencionado nesta lista, e te responderemos, Ele está listado com um pseudônimo de O Espírito de Verdade.
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” - João 14:26
“Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.” - João 16:7
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.” - João 14:16
“Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.” - João 15:26
Jesus afirmou em sua passagem na Terra que viria um Consolador e que este se identificaria como O Espírito de Verdade, e podemos cogitar: que este seria o retorno de Jesus à Terra, agora em Espírito?
Emanuel Swedenborg (listado em Prolegômenos, como sendo uns dos Espíritos Superiores que ajudaram na Codificação Espírita) profetizou que a segunda vinda de Cristo seria no ano de 1757. Segundo Ele a Segunda Vinda do Mestre Jesus não será em carne, mas em Espírito, através do desvelamento do significado espiritual da Bíblia.
“Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do homem.” - Mateus 24:27
Só um adendo sobre o que Swedenborg profetizou, 100 anos depois viria O Livro dos Espíritos, seria então, O Livro dos Espíritos o retorno de Jesus? Outra evidência, é que Jesus apareceria no Ocidente, saindo do Oriente, e a França está na parte ocidental da Europa.
Além disso, os nossos estudos sobre o início da Transição Planetária, nos leva a crer que a mesma se iniciou em 1757, ou seja, a mesma data que Swedenborg menciona.
Agora, o que nos chama muita atenção é na obra “A Caminho da Luz” psicografado por Chico Xavier e de autoria de Emmanuel, no capítulo “A Gênese Planetária” que diz:
“Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos...”
Quando todas as evidências da primeira obra da Codificação nos levava a crer que Jesus é um Espírito Superior, vem Emmanuel e lança aos nossos pés a notícia que Jesus é um Espírito Puro [Risos].
O que podemos dizer é que o engano só pode ter vindo de nossa interpretação e não dos Espíritos, uma vez que eles não enganam, realmente Jesus implantou o seu Evangelho Redivivo através do Espiritismo e neste momento tenha ascendido a Comunidade dos Espíritos Puros, então, é uma hipótese válida, uma vez que cumpriu com suas promessas de retorno e do envio de O Espírito de Verdade que seria o nosso Consolador por toda a Eternidade.
Com isso, percebemos que Jesus agora elevado a outra categoria de Espíritos, como Espírito Puro, não possui mais a ligação com o plano material, conforme definido na Escala Espírita - Espíritos Puros.
“Não sofrem influência da matéria.... Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, é para eles a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus...”
“São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhe são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e lhes designam as suas missões.”
E no Evangelho encontramos a passagem que fala da fase final sobre o período de Transição Planetária:
“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” João 14:20
Dessa forma, Jesus não pode mais reencarnar na Terra, se Ele ascendeu a esta categoria, mas pode cuidar da Terra, acompanhar seu progresso e ajudar a nós todos, abaixo dele. E deixou conosco o Espiritismo que é o Consolador Prometido.
Pois o Espiritismo é a Boa Nova redivivo novamente no coração da Humanidade, resgatou valores e virtudes antes apagadas por interesses escusos de Homens que detinham poder e facilidades monetárias.
O Espírito de Verdade veio nos consolar, esclarecer e ensinar que o Evangelho é o código universal da Verdade e do Amor consonantes com as Leis do Criador. Resgatou em nós o Jesus que estava lá longe, inalcançável, e trouxe para próximo de nós, ao nosso lado. O Espiritismo nos proporciona a Fé inabalável como o grão de mostarda ou aquela Fé que transporta montanhas.
Nos ensina a orar sem peditório, agradecer a existência e zelar a vida em todas as criaturas, mesmo as inferiores, assim como as imperfeitas. O Espírito de Verdade nos trouxe ao nosso alcance o Conhecimento de que a Vida Continua, a morte é apenas uma passagem, reforçando a Reencarnação que está presente em muitas passagens bíblicas.
O Espírito de Verdade traz para nós a existência da Pluralidade dos Mundos Habitantes que foi tema de muitas passagens de profetas de Israel. Reavivou o tema Mediunidade e que por muito tempo foi sendo ocultado por aqueles que estavam a serviço das trevas através do poder temporário que detinham.
Enfim, não vamos enumerar todas as Verdades que o Espírito de Verdade veio descortinar e que estava oculto para todos nós, mas que na época de Jesus era realidade.
Jesus é o Espírito de Verdade? Se você quer conhecer os fatos, clique no link abaixo que você será redirecionado para a página em que estudamos o Espírito de Verdade, e você se surpreenderá como nós que somos Espíritas, não prestamos atenção na leitura e nem sequer estudamos o Espiritismo, pois muitos de nós somos só leitores ou leitoras de livros.
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