Mediunidade, Magnetismo e Sintonia

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"A mente, como não ignoramos, é o incessante gerador de força, através dos fios positivos e negativos do sentimento e do pensamento, produzindo o verbo que é sempre uma descarga eletromagnética, regulada pela voz."
André Luiz - Entre a Terra e o Céu, Cap. 22 - Irmã Clara



Neste trecho a obra apresenta uma importante informação para nós: A MENTE É UM INCESSANTE GERADOR DE FORÇA, ou seja, a nossa mente funciona a todo instante está gerando imagens, pensamentos, entre outras atividades específicas, que podemos ou não materializar no mundo físico.


A mente possui  dois pólos magnéticos, positivo e negativo que são comportamentos aplicados de acordo com o nosso sentimento e pensamento, ou seja, de acordo com nossa a aprovação ou reprovação de um sentimento ou pensamentos estaremos utilizando o pólo positivo ou o fio de pólo negativo. Bons sentimentos e pensamentos pólo positivo, e o contrário pólo negativo.


E através desse gerador de força positiva ou negativa, impregnamos a nossa forma de expressão verbal, a voz, com energias eletromagnéticas que atuam como descargas moduladas, reguladas e alternadas pela nossa expressão vocal, ou seja, se estamos irritados a nossa voz estará carregada e envolvida por descargas eletromagnéticas de baixo teor, logo, negativas.


Se não tivermos educação verbal (xingar, falar palavrão, zombar), podemos potencializar através da mente essas descargas eletromagnéticas negativas a ponto de gerar um curto circuito nas energias geradas e trabalhadas pela nossa mente.


Portanto, é importante sabermos expressar nossos pensamentos e sentimentos e mesmo que estejamos irritados, chateados ou qualquer outra forma de expressão inferior da mente, independentemente de ser através da voz, ou do olhar, ou do pensar, etc. é essencial que busquemos sempre o equilíbrio e o uso do bom senso, preocupando-se em manter o nosso veículo de expressão mais educado e mais equilibrado possível, a fim de que não venhamos proferir palavras que causem um impacto negativo para nós e para os outros, uma vez que seremos responsáveis por isso.


A falta de equilíbrio e de bom senso, na educação do nosso pensamento e do sentimento pode trazer consequências graves para a nossa alma, onde serão somatizados no futuro ou na próxima reencarnação enfermidades decorrentes do excesso e do desequilíbrio de nossas forças geradoras. É importante sabermos respeitar essa maravilhosa forma de expressão que é a voz.


Não podemos esquecer que a nossa fala está modulando a nossa voz em uma faixa específica de vibração de potencial positivo ou negativo, essa emanação vai repercutir no nosso campo eletromagnético (aura), na psicosfera do ambiente, ou impactar outras pessoas, podendo causar nela um curto circuito (irritação, discussão, ofensas e por aí vai).


“a cólera não aproveita a ninguém, não passa de perigoso curto circuito de nossas forças mentais, por defeito na instalação de nosso mundo emotivo, arremessando raios destruidores, ao redor de nossos passos...”
André Luiz - Entre a Terra e o Céu, Cap. 22 - Irmã Clara



É comum que vez ou outra nos desequilibramos devido a nossa invigilância ou por questões do ego, do orgulho e da vaidade, porém, muitas vezes nos excedemos a ponto de beirarmos a fronteira da loucura e isso é um vale perigoso e que merece nossa atenção.


Como vemos no trecho que lemos, a cólera é uma reação humana, de natureza inferior que não tem nenhum proveito, pois é um dos principais fatores que causam em nós perturbações imensuráveis.


O nosso campo mental por estar conectado ao campo de força ou chakra coronário que está intimamente ligado às forças superiores, não deveria em momento algum ser utilizado para vibrações de baixo teor vibratório, então, quando perturbamos essa nossa potencialidade divina da mente, causamos em nossa mente e em para outras regiões do nosso campo eletromagnético (aura), reações perturbadoras semelhantes a curto circuitos que vemos em redes elétricas.


Esse curto circuito desestrutura todas as forças necessárias podendo saturar de forças negativas e inferiores, a ponto de desvitalizar os nossos corpos: físico e perispiritual, em algumas regiões, causando assim perturbações momentâneas, a ponto de que a médio ou longo prazo de práticas semelhantes pode causar enfermidades de grave trato nestas regiões sensíveis.


Não é incomum, algumas pessoas entrarem em curto circuito de fato, a ponto de desfalecer, ou seja, desmaiar devido a desvitalização abrupta de suas forças vitalizadoras e a desorganizar seus centros de força.


Diante do ataque da raiva, disparamos como se fossem projéteis de instrumentos bélicos, dardos ou raios energizados que perturbam o nosso alvo que se encontra receptível a esse ataque, devido o processo de invigilância e do desconhecimento de si mesmo e de suas potencialidades espirituais.


Creio que quando tivermos a união da ciência e da espiritualidade, como fonte de conhecimento, estudos serão realizados com maior ênfase e teremos ao nosso alcance, o conhecimento sobre as causas reais das enfermidades no magnetismo elétrico perturbado pela mente do paciente.


Desse modo, busquemos nos manter serenos, pois tudo é gerado em nossa mente, somos responsáveis por tudo que acontece em nosso mundo íntimo, assim como temos responsabilidades toda vez que invadimos o mundo íntimo de outra pessoa.


“Em tais ocasiões (raiva), se não encontramos, junto de nós, alguém com o material isolante da oração ou da paciência, o súbito desequilíbrio de nossas energias estabelece os mais altos prejuízos à nossa vida, porque os pensamentos desvairados, em se interiorizando, provocam a temporária cegueira de nossa mente, arrojando-a em sensações de remoto pretérito, nas quais como que descemos quase sem perceber a infelizes experiências da animalidade inferior.”
André Luiz - Entre a Terra e o Céu, Cap. 22 - Irmã Clara



Não é a toa que os Espíritos desde o princípio, sempre nos incentivam a oração e a paciência, mas antes deles veio Jesus nos ensinando a paciência através do perdão (perdoa 70x7x    e   perdoai, eles não sabem o que fazem) e a oração (vigiai e orai).


Você já se percebeu, como você fica diante de uma raiva intensa? Como você perde a noção do que está acontecendo à sua volta e só foca em agredir o seu alvo ou se defender sem raciocinar.


Então precisamos urgentemente educar o nosso Espírito através do conhecimento, da paciência, da vigilância e da oração.


Normalmente, a gente expressa através de nossas atitudes, ações e reações o que há dentro de nós, e muitos de nós ocultamos verdadeiras feras que estão escondidas e que as liberamos quando somos consumidos pela raiva ou pelo ódio, controlemos nossa impulsividade e nossa agressividade.


Neste nível de perturbação, os Espíritos obsessores conseguem, na maioria dos casos, nos dominar de tal maneira que não sabemos quando é um ou quando é o outro que está se expressando, pois esse tipo de desequilíbrio nos demonstra o nível de obsessão e de influência que nós estamos sofrendo, onde verdadeiramente, nesse ponto podemos estar na fronteira da loucura.


E de fato, a nossa mente fica cega, pois perdemos completamente o raciocínio, perdemos a humanidade e a raiva nos cega para o comportamento da razão. Por isso é necessário buscarmos o equilíbrio e o controle, e isso só é possível estudando, aprendendo e colocando em prática diariamente tudo que aprendemos, tendo empatia, orando, se vigiando, entendendo que todos estamos aprendendo e que todos erramos.


Diante da raiva, silencie sempre, vamos procurar nos acalmar e analisar o caso com cuidado, e só depois vamos buscar resolver a questão, pois não se resolve nada no calor do momento.


Lembre-se sempre de Jesus quando crucificado: "Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem". Vamos educar a nossa mente, nosso espírito e o nosso corpo, para que não sejamos doentes do espírito e do corpo e nem sejamos pedra de tropeço na vida de alguém, pois todo mal que fizermos a nós mesmos ou a alguém, por mais razão que tenhamos, teremos que reparar.

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Temos 1 comentário(s) neste artigo

Lara Lara - 09/09/2024 13:07:37

Artigo muito bom! Devemos estudar sempre para nos aprimorarmos.

Avaliação: 1 estrelas

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