Reconcilia-te com teu inimigo

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Reconcilia-te com o adversário, enquanto permaneces a caminho com eleMateus 5:25


Mas quem é o nosso adversário, entende-se por adversário todos aqueles que fazem oposição aos nossos pontos de vistas, hábitos, ações, entendimentos e posicionamentos, mas há alguma necessidade de fazer-se adversário de alguém?


A diversidade de opiniões faz parte do processo de experimentação e confecção de nosso saber, se houvesse apenas um entendimento, todos seríamos alienados naquele ponto de vista, seríamos repetidores de ideias e do saber único, portanto, busquemos nessa diversidade de entendimento, de opiniões, de ideias, de teorias, etc… tirar algum proveito positivo, sem confrontar ou afrontar o direito do outro pensar e de expor seus pensamentos e ideias.


Não podemos de maneira alguma agredir ou repreender o outro, só porque nós não concordamos com ele, então, para que gerar conflitos desnecessários e supérfluos? só para manter a nossa posição como sendo a única e a “exclusiva verdade”? Vale a pena fazer adversário só para satisfazer o nosso ego, nossa vaidade e o nosso orgulho?


Por isso que Jesus nos solicita o uso da inteligência em respeitar aqueles possuem divergências conosco, em alguma área, e caso tenhamos algum adversário busquemos pedir desculpas e reconciliar-se com ele.


 


Em semelhante enunciado (Mateus 5:25), revelou o divino Mestre a necessidade de nossa iniciativa no ato de ajudar àqueles que discordam de nossos pareceres ou que nos atiram espinhos à dignidade pessoal.Emmanuel, O Evangelho por Emmanuel — Volume I


 


Percebemos que quando nos sentimos ofendidos ou contrariados com algum posicionamento, ideia ou ação de outrem, muitas vezes, é o no nosso orgulho que está sendo ferido, e tenho por opinião que, quando um não quer dois não fazem, ou seja, se alguém me magoa, me xinga, me ofende, me agride, se eu aceitar estou dando poder a esta pessoa para me influenciar e dirigir meus sentimentos e emoções, pois estou entrando na vibração baixa dessa pessoa, e nesse momento, não estou diferente dela, vibrando na mesma sintonia e frequência.


Vamos parar de nos ofender, criar inimizades, desperdiçar nossas forças e nossas energias em questões tão pequenas, e de simples solução, começando por respeitar o direito do outro pensar ou ser diferente de nós, mas não nos esqueçamos que respeitar o direito do outro, jamais será ser conivente com o mal alheio ou com o erro.


Ninguém vive em paz, fazendo inimigos ou criando adversários, e nos recordemos que toda ação que empreendemos, tem uma reação, uma consequência, que teremos que enfrentar lá na frente.


 


Aquele que procura reconciliar-se, assumindo a responsabilidade do novo entendimento, é sempre um coração inspirado no verdadeiro amor.Emmanuel, O Evangelho por Emmanuel — Volume I


 


É muito comum buscarmos nos envolver, emocional e sentimentalmente, com pessoas e grupos de pessoas, mas não esqueçamos que Jesus nos alertou que “dá Terra não sairemos até que paguemos o último ceitil”, há pessoas que falam para mim que seu desejo é sair da Terra e ir para o outro planeta mais evoluído, mas o problema é que elas não param de gerar inimigos e adversários diariamente.


Jesus foi claro que nós só sairemos da Terra quando não houver débitos, pois o que são as reencarnações além de experiências que nos ajuda a evoluir e de oportunidades de reparação de erros e equívocos do passado, então, precisamos urgentemente, cuidar de nossa educação espiritual, dominar nossos impulsos, nossas ânsias em ser a única verdade.


Angariemos recursos para buscarmos primeiro ser pacíficos, pacificadores logo em seguida. Jesus espera por nós, por nossa redenção, nós somos a sua ovelha perdida e Ele busca nos acolher em seu rebanho celestial.


Jesus é o caminho, precisamos praticar o Evangelho do Cristo, não há mais tempo para continuarmos nos entregando as coisas fúteis, precisamos pacificar nosso coração e nossa mente, e buscar viver o Evangelho diariamente.


 


O perdão não extingue o débito. Cada qual receberá segundo as suas obras.Emmanuel, O Evangelho por Emmanuel — Volume I


 


Aprendamos a perdoar os nossos irmãos, mesmo que eles tenham nos feito muito mal, tenham prejudicado nossas vidas, desculpe-o com coração e não somente pela boca.


Você vai sentir, em seu coração, uma felicidade enorme que não saberá explicar de onde surgiu essa felicidade, mas, o certo é que você desculpando o seu algoz ou desafeto, você tirará de você um grande peso de seus ombros, a sua vida ganhará novo rumo, se tornará mais leve, sem aquela nuvem densa e trevosa que violentamente te perturbava o tempo todo.


Não há dinheiro no mundo que compre ou pague a sua paz, não há alegria maior do que entender que a vida é muito maior do que nossas opiniões, nossos pontos de vistas, nossas verdades (que muitas vezes são equivocadas em algum ponto), precisamos conduzir nossas vidas para o crescimento do Espírito e retomar o caminho cristão, vivendo Jesus todos os dias.


 


Aquele que atende ao conselho do Cristo, tentando a reconciliação, procura a paz na fonte onde essa tranquilidade pode fluir por água viva da verdadeira compreensão.


Cada vez que convertemos um inimigo num irmão, eliminamos um foco vibratório de energias desequilibradas contra nós, melhorando a nossa economia espiritual.


Desse modo, enquanto desfrutamos a oportunidade da presença ou da vizinhança de nossos adversários, façamos, se pudermos, a obra do reajustamento, de vez que, enriquecendo o nosso campo com plantações de ordem superior, elevaremos a produção dele, em nosso próprio favor.Emmanuel, O Evangelho por Emmanuel — Volume I

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