No século XX, o uso do cigarro era visto como algo "comum" e uma "espécie" de "status social", onde demonstravam que ter o vício era fazer parte de um grupo de pessoas que tinham interesses em comum, trazendo para si mesmos, um posicionamento equivocado de "modernidade".

Atualmente, no século XXI, o cigarro está sendo tratado como nocivo à saúde, proporcionando ao corpo humano centenas de substâncias que prejudicam a saúde do organismo humano, e nem por isso, a sociedade consegue se libertar deste vício suicida.

O ser humano tem em si a consciência, o conhecimento da nocividade do cigarro, porém, pela força do hábito, combinado pela dependência química, ele procura o auto-engano, tentando achar justificativas que possam lhe dar "segurança" e a satisfação do uso.

A literatura espírita é rica em abordagens sobre as condições espirituais de quem fuma, inclusive há uma obra em que o Espírito André Luiz, aborda uma definição simples de dois tipos de suicídio, o consciente e o inconsciente.

 Embora no passado, na época em que o Espírito André Luiz vivia, não havia um estudo aprofundado sobre a nocividade da bebida alcoólica e do cigarro, hoje já o temos, e quem conhece os efeitos tóxicos do fumo, pode facilmente ser atribuído como suicida inconsciente, pois fumam para saciarem-se e também para alimentar os equívocos de seus companheiros espirituais.

Os Espíritos que o cercam durante o uso do cigarro, são viciados que buscam nas exalações de conteúdos vibratórios emanados pelo corpo dos encarnados, em combinação com os fluidos das substâncias do cigarro, que possam saciar seus prazeres e sensações, pois não possuem o corpo físico para darem continuidade nestas sensações e por isso precisam dos encarnados para conseguirem o que acham que precisam.

Eles se acoplam junto do encarnado e inalam a fumaça e dela retiram as propriedades vibratórias das quais necessitam, podendo levar o fumante encarnado a consumir duas ou mais carteiras de cigarros ao dia, pois não são tão raras as ocasiões, em que nestes casos, haja a influencia de diversos Espíritos viciados.

Quando os fumantes desencarnam, são aliciados por Espíritos que os envolviam ou não quando encarnados, e o estimulam ao vício, ensinando os métodos que devem empregar para viciar crianças, jovens e adultos, mesmo que nunca tenham fumado na vida, mas que por indução mental, e porque os encarnados escolhidos por estes Espíritos, possuem grande probabilidade de se viciarem.

Não é tão raro, a utilização destes mecanismos para viciar os curiosos que nunca experimentaram o cigarro e aqueles que desejam agradar seus companheiros de relacionamentos aderindo ao vício, ou então, como acontece ainda hoje com alguns grupos de jovens, que para serem aceitos num movimento ou grupo, "precisam" ter o hábito de fumar, beber e se drogar.

A grande maioria dos seres humanos, sabem raciocinar, possuem inteligência e conhecem o que é bom e o que não é bom, porém, pela fraqueza moral de alguns, se entregam aos vícios químicos para afagar seus medos e desesperos afetivos e psicoemocionais.

Temos os companheiros (bons e maus) encarnados e desencarnados que merecemos, pois nós os escolhemos através de nossas condutas, fraquezas, virtudes e por nossos pensamentos, portanto, ninguém se aproxima de nós, sem a nossa permissão e somos responsáveis indiretamente por alimentar naqueles que se aproximam os nossos vícios e imperfeições.

Pensemos nisso!

Obs.: Este artigo se refere ao cigarro, mas podemos incluir os cigarretes, cachimbos de fumo, narguilês, charutos, cigarros de palha e qualquer forma de utilização do fumo.